segunda-feira, 6 de abril de 2009

Última morada

Desconfianças...
Dúvidas...
Incertezas...
Para que lutar contra
O que o coração sente?
Porque não deixar a vida acontecer
E lidar com as consequências?
Vem...
Vem até mim morte cruel
E leva-me para onde quero estar
Longe de tudo e de todos
Eternamente só como preciso.
Dá-me o descanso final
Com a paz de que necessito
Para lá deste mundo
Em que já não quero viver
E no qual não tenho forças
Para poder sobreviver.
Quero fugir para longe
E estar onde sempre quis
Simplesmente comigo
Sem te poder ver.

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