Para quê continuar agarrado ao passado com normas e regras que aprendemos na escola e depois não damos uso? Para quê dar ouvido a certos pseudo-intelectuais armados em pseudo-críticos literários? Aqui reina o caos da forma escrita... Escrita em poesia sem regras...
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
AMA-ME
Vem cuidar de mim
Como já cuidei de ti
Vem correr atrás de mim
Como já corri atrás de ti
Vem pedir-me desculpa
Como já te pedi desculpa
Preocupa-te comigo
Como já me preocupei contigo
Importa-te comigo
Como já me importei contigo
Ama-me
Como já te amei
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
DIZER QUE NÃO
Dizer que não
Que não te amo
Que não gosto de ti
Que não sinto nada por ti
Que tudo morreu
Que tudo acabou
Que tudo desapareceu
Dizer que não
Mas como?
O coração fala por si mesmo
Por um olhar
Por um sorriso
Por um gesto
Sem precisar de palavras
Dizer que não
Mas mesmo em silêncio
Cresce cá dentro a dor
De te tratar
Só pelo teu nome
Só por amiga
E não te chamar amor.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
DESCULPA
Desculpa
Desculpa por te ter ignorado
Quando precisavas de mim
Quando querias falar
Quando abriste teu coração
Quando mostraste o que sentias
Quando deixaste de ser tu
Quando quiseste ser nós
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