Céu limpo...
Mar azul...
O preto ancorado
Reflecte o branco brilhante.
Navegando parado
Um marinheiro solitário
Contempla as visões
De uma lenda
Pensando no futuro
E na próxima visita.
E olhando ao longe
Para o horizonte
A Montanha com o cume
Revestido de branco
Impõe as regras
Da viagem.
Noite clara...
Céu estrelado...
A Estrela Polar
Traça o rumo a Norte.
O anfiteatro iluminado
Vai ficando para trás
Lançando um olhar
De simples despedida.
A Lua Cheia lembra
As imensas voltas
Que o marinheiro dá
Durante toda a vida
Imaginando como será
O outro ladoDo Mundo.
Mas o leme preso
Pode sempre dar a volta
De regresso
Ao cantinho hospitaleiro
Para cumprir a promessa
Que fica sempre na memória
De voltar um dia
Para acrescentar outra data
E continuar
Com a tradição.
Publicado a 10/05/03 no Jornal Correio da Horta
Sem comentários:
Enviar um comentário